Quero deixar muito claro que não me candidato a Presidente da Câmara Municipal do Porto como início de uma carreira política. Não me considero político e nunca serei parte dessa classe, ou de qualquer forma de elitismo. O que faço é cidadania, um desejo profundo de ajudar o próximo. Um antigo primeiro-ministro, no prefácio do meu último livro, fala da minha “grande ânsia por justiça”. Acho que ele tem razão.
Sempre trabalhei em associações como voluntário e esta é mais uma forma de o fazer. Não tenho desejo de acumulação de riqueza, nem conforto. Quero dar o melhor de mim por algumas causas fundamentais, nomeadamente onde exista gente em sofrimento.
Não ganharei as eleições deste ano, mas usarei o tempo de exposição para chamar a atenção para problemas sistémicos da sociedade portuense e ser a voz de quem desespera, clamando por ser ouvido. Por isso, façam-me chegar as vossas preocupações profundas e os vossos anseios. Estou convosco.