As empresas precisam de uma revolução

A pandemia descobriu problemas que, teimosamente, alguns empresários e tomadores de decisões teimavam em ignorar ou esconder. Mas as crises geram oportunidades, neste caso de mudanças profundas nas empresas nacionais.
Tantas empresas com dificuldade de tesouraria a curto prazo é preocupante e mais um indício de má gestão. É verdade que em muitos casos se trata de contabilidade criativa para desfrutar de apoios do Estado, típico de mentalidade do terceiro-mundo, refém de subsídios e esmolas europeias. O que era previsível acaba de subir ao palco: a imensa fragilidade das empresas portuguesas, a viverem permanentemente com a corda ao pescoço.

Mas esta é também a oportunidade das empresas fazerem um “reset”: eliminar com urgência os custos desnecessários e as cargas supérfluas. Reinvestir na inovação, premiar o empreendedorismo, valorizar os trabalhadores produtivos. É altura de questionar: cargos de recrutamento, que visivelmente não têm feito bem o seu trabalho; cargos de marketing ultrapassados; processos produtivos antiquados e repetitivos; serviços com mau atendimento e sem mentalidade de vendas. É preciso, também, resolver de uma vez por todas o problema das más lideranças ou com perfis típicos do século dezoito.

Só um novo paradigma, perante uma situação completamente nova em todo o mundo, fará sobreviver as empresas. Num país atolado em corrupção, como o nosso, nem só os melhores sobreviverão – mas serão, com toda a certeza, os mais capazes de fazer revoluções positivas nas suas empresas, aqueles que poderão ter um futuro próspero, imunes a crises atípicas e oscilações económico-sociais.

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