Estamos num momento preponderante em que observamos a civilização ocidental a ser destruída, tal como a conhecemos, criada sob a tradição judaico-cristã na justiça, na organização da sociedade e nos seus valores. E a nova forma de exterminar um povo, em vez de o colocar em câmaras de gás, é apagar a sua memória: destruir os seus livros, a sua cultura e a sua História, escrevendo novos livros, apropriando-se da cultura e fabricando uma nova História. Em Portugal, por exemplo, a narrativa escolar é para as crianças terem o dever de, desde cedo, terem vergonha do nosso passado e repugnância pelos nossos valores, a alma que nos distingue e que nos torna únicos.
