Nota sobre a mente

Só há muito pouco tempo na História da humanidade é que se começou a estudar a mente. Antes era um local povoado por demónios e fantasmas, sombras e fantasias. Desde os finais do século XIX até meados do século passado ainda se situava tudo no campo do experimentalismo e os fundadores da psicologia só começaram a publicar há pouco mais de cem anos. Entre o empirismo e os avanços na investigação científica, temos o exemplo do primeiro Nobel português em 1949, o neurocirurgião Egas Moniz, inventor da lobotomia – que na altura foi recebida com entusiasmo, utilizada por algumas décadas e que hoje temos um arrepio ao sequer pensar nela: era um agonizante procedimento cirúrgico cerebral realizado com uma ferramenta longa e pontiaguda e um martelo.

Sendo as ciências da mente ainda tão jovens, sabemos que os médicos especialistas fazem o que podem e todos temos esperança que a investigação da medicina avance o mais depressa possível, tanto aqui como na cura e alívio de tantas doenças. Um psicólogo clínico é apenas um técnico, como por exemplo um nutricionista, sendo que não pode passar sequer uma receita médica. Mas é fundamental para a humanidade que se estude cada vez mais a neurociência e agora explico o porquê deste meu apontamento, ou seja finalizo com o começo: acabei de ver um video de 1959 do psiquiatra Carl Jung, o pai da psicologia analítica, dizendo que “o único perigo que existe é o próprio Homem e infelizmente não nos apercebemos disso – não sabemos nada, ou quase nada, sobre ele. Devemos estudar a sua psique, porque o Homem é a origem de todo o mal que está para vir.”

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