Um programa de excelência com zero respostas da Câmara do Porto
Há um ano apresentei o melhor e mais ambicioso programa à Câmara Municipal do Porto. Ocultado pela principal comunicação social e para os portuenses, o senhor Rui Moreira e a sua equipa não deram uma única resposta a cada um dos focos apresentados. O programa foi feito por quem conhece a cidade, não por gente que vive num mundo à parte. Mas os problemas reais dos portuenses continuam a ser menosprezados e com absoluta falta de respeito pela nossa dignidade e direitos fundamentais.
Recordo um resumo do Programa “Porto de Honra”
A Urgência Social é a necessidade emergente de resolver problemas básicos para os portuenses e que foram deixados ao acaso há demasiado tempo. Começa pela Ação Social, cujo desleixo e insensibilidade camarários deixaram desprotegidos os cidadãos e as empresas. Continua na Habitação, que tem de ser gerida de forma a servir os portuenses e não meia-dúzia de burgueses burocratas. Passa ainda pela Segurança, que tem vindo a deteriorar-se de forma alarmante e sem qualquer resposta por parte das entidades camarárias. Temos soluções para cada um destes eixos, que são musculadas, rigorosas e sérias, sem o sedentarismo amador ou a incompetência sistémica que têm caracterizado o governo municipal.
A segunda base é a Economia Para o Desenvolvimento, que não é mais do que colocar o Porto num patamar superior, para lá da cidade pitoresca própria para o Turismo. Há atrasos crónicos que relegam o município para refém de situações próprias de uma cidade subdesenvolvida. Principiando desde logo pelo Trânsito, cujas respostas vêm sempre com décadas de atraso e as intervenções pontuais dos últimos tempos têm piorado, em vez de melhorar o quadro geral. Depois o Ambiente, que tem estado refém de interesses particulares e corporativos, aliado a contradições que não podem ser apenas justificadas pela incompetência. Também a defesa da Economia Local não tem existido, mas sim a destruição sistemática e catastrófica de negócios que resistiram a catástrofes e ditaduras, mas não aos últimos mandatos municipais. Por fim, a Cultura, que é gerida a part-time, sem um plano global e sem respeito pelo património local.
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