É o meio da semana num dos países mais pobres da Europa, um pequeno retângulo chamado Portugal – que, como veremos, tem acima de tudo uma mentalidade pequena, ridiculamente minúscula. Onde deixou de haver o serviço altruísta ao país e uma genuína preocupação do ser humano com o seu semelhante.

O Jornal de Notícias desta quarta-feira faz manchete com “Segurança Social corta apoio alimentar a milhares de famílias” – acrescentando ainda que “os diretores distritais” receberam em maio ordens para reduzir em 30 mil os beneficiários,” para os 90 mil. Já sabemos há quase cinquenta anos que este é o socialismo português, muito pouco preocupado com quem passa fome, com os miseráveis, os sem-abrigo, os sedentos de pão e de justiça. Um socialismo que, mesmo quando foi apoiado pelo partido comunista e o bloco de esquerda, se esqueceu da população mais vulnerável e apenas distribuiu uma esmola antes das eleições. Pobre de quem ainda acredita que a esquerda é pelos trabalhadores, pelo aumento dos salários mais baixos, pela equidade social, pela correta redistribuição do rendimento e acesso aos serviços fundamentais para qualquer cidadão. Pobre é e pobre ficará.

Ler o texto completo no Semanário O Diabo de 17/06/2022