Para a maioria dos políticos, não interessa as políticas sociais, a expulsão das casas de gente que viveu toda a vida na cidade (como aqui no Porto), nada disso. Interessa a especulação desenfreada que nada traz de positivo à economia. Acrescentando um pequeno ponto: o liberalismo clássico, de que estes senhores da câmara do Porto são fãs desenfreados, provém do iluminismo (neste caso o inglês). A catástrofe que foi o liberalismo clássico, que deu origem ao nascimento dos sindicatos e da ascensão do keynesianismo.
O meu ponto, tal como o defendi nas eleições autárquicas do Porto, é que as pessoas não podem ser todas inquilinas da câmara, como na união soviética dos anos sessenta e cujos partidos da esquerda radical priorizam – nem este liberalismo de dar tudo a um por cento da população e esperar que miraculosamente se crie riqueza. Deitem fora os livros poeirentos. É preciso regular o AL seriamente, colocá-lo nos limites das cidades, como se faz nos países desenvolvidos que nos dão esmola.
