Sem uma comunicação social livre, muito dificilmente um país pode ser considerado livre e os seus cidadãos estarão sujeitos a informações cravejadas de opiniões, juízos de valor e servilismo a poderes instalados. Simplesmente não se vive em Democracia, mesmo que a censura seja astuta e que a maioria do povo não se aperceba como está preso num verdadeiro fascismo.

Sem uma comunicação social séria, muito dificilmente as pessoas poderão formar opiniões certas ou justas, ficando numa bolha de preconceitos e ideias preconcebidas, pensando e tomando parte das lutas escolhidas pelos grupos económicos que detêm os jornais, televisões e rádios. Pior ainda, as definições de justiça, igualdade, bondade e racionalidade são constantemente atualizadas, de acordo com o mainstream. E as pessoas repetem, dia após dia, assunto após assunto, o que elas pensam ser verdades inquestionáveis – mas que não passam de opiniões carregadas de ideologia. Ou seja, pensamos o que eles querem que pensemos.

Em poucos anos, passamos da defesa inquestionável da liberdade de opinião e do direito à livre expressão, para a ditadura do politicamente correto, que por sua vez é ditado por notícias e comentadores que remam todos para o mesmo lado. É claro para qualquer pessoa que a maioria dos jornais segue uma corrente política e ideológica, o mesmo se passando com o resto da comunicação social. Não me interessa, nem vou conjeturar, quem controla os grupos económicos que os detêm e porque querem formatar a população. Mas tenho a certeza que é grave, muito grave. E que as pessoas de bem, sérias e que querem ser livres, não podem continuar a aceitar isto. É preciso esclarecer toda a gente sobre o que acontece. Até porque o pássaro que passa a vida numa gaiola pensa que voar é uma doença.