A comunicação social é cada vez mais um espaço de desinformação e controlado por grupos de interesse e organizações políticas. Interessa cada vez mais a estes que as pessoas deixem de pensar: apenas obedeçam.
Por outro lado, existem as redes sociais, que podiam ser um espaço democrático e universal, mas que são controladas por grupelhos, milícias de fanáticos e onde não há discussão de ideias, programas ou soluções. São cada vez mais plataformas tóxicas de fakes, pessoas sem nome e gente anónima, demasiado cobarde para se mostrar. Exemplo claro é o Twitter, que há mais de dez anos era um local saudável de troca de ideias por intelectuais e hoje é uma selva de contas falsas agressivas, controladas por gangues afetos a ideologias e interesses.
O futuro será cada um ter o seu espaço próprio alojado no imenso oceano da internet, sem o controlo de corporações e com a segurança do seu próprio lar. Enquanto não chegamos lá, o Facebook e o Instagram são o mal menor, onde há menos contas falsas e agressividade tóxica. Por isso, a minha presença ficará, a partir deste momento, reduzida a estes dois canais. Sem contar com o site, que espero vir a ser no futuro o único meio de comunicação pela internet.
Ano Novo, Vida Nova. E mais saudável.