A maioria das pessoas em Portugal acha que a política deve ser algo de maquiavélico, fonte de estratégias escondidas e jogos de poder dissimulados. Faz parte da esperteza saloia nacional que cada um tente tirar vantagem de todas as situações possíveis, para ganho pessoal e com a certeza absoluta que é mais astuto que o vizinho. Esta é uma das razões porque somos um dos paises mais atrasados da europa, em praticamente todos os indicadores económicos e sociais.
Evidentemente, este comportamento crónico é um retrocesso civilizacional, um amadorismo endógeno e uma falta de respeito com o povo português, através de intrigas palacianas, mentiras mesquinhas e falta absoluta de civismo
Ultimamente tenho sido atacado de forma vil, mesquinha e pessoal por parte de adversários, para lá das linhas vermelhas do bom-senso e da ética. Não é por isso que saio definitivamente da vida política. Saio porque dentro de portas nunca tive qualquer apoio e, pior ainda, fui constantemente maltratado, para lá de toda a urbanidade e educação. Deixo o partido, de que me desvinculei ontem à noite, entregue à falta de ambição, de rumo, de garra, de coerência e de futuro. Ninguém é imprescindível em lugar algum, mas tenho a consciência que o meu plano para tornar o PPM relevante a médio prazo, seria alcançável e todos os portugueses ganhariam com isso. Sobretudo, saio definitivamente da vida política para que os meus valor continuem intocáveis.
Obrigado a todos os que me apoiaram e a todos que me enviaram mensagens de apoio. Bem hajam.
